sexta-feira, 18 de agosto de 2017

# # # - Mais um na cadeia- # # #

Cândido Vaccarezza foi líder dos governos Lula e Dilma na Câmara dos Deputados
Do G1 - São Paulo
A Operação Abate, uma das novas fases da Lava Jato, levou para cadeia o ex-líder dos governos Lula e Dilma na Câmara dos Deputados Cândido Vaccarezza. Ele foi preso nesta sexta-feira (18), em São Paulo.
A prisão é temporária, válida por cinco dias.
Por volta das 9h, Vaccarezza estava em casa sob custódia da PF. Ele deve seguir para Curitiba ainda hoje.
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que Vaccarezza usou a influência decorrente do cargo em favor da contratação da empresa Sargeant Marine pela Petrobras. No total, a empresa obteve 12 contrato entre 2010 e 2013 que somam US$ 180 milhões.
O ex-deputado, segundo o MPF, foi o principal beneficiário de US$ 500 mil em propina que eram destinados ao PT. Também foram beneficiados pelo pagamento de propina o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que se tornou delator da Lava Jato.
O MPF aponta ainda que Vaccarezza pode ter recebido propina e repassado informações confidenciais da Petrobras à empresa Quimbra na comercialização de tolueno (uma substância obtida do petróleo).

Principais pontos das investigações
  • Ações apuram o favorecimento de empresas estrangeiras em contratos com Petrobras.
  • Operação Abate investiga fraudes no fornecimento de asfalto para a Petrobras por uma empresa norte-americana, entre 2010 e 2013.
  • Funcionários da Petrobras, o PT e, principalmente, Cândido Vaccarezza teriam recebido propinas que somam US$ 500 mil no esquema da Abate.
  • Operação Sem Fronteiras investiga o pagamento de propinas para contratação de armadores (transportadores marítimos) da Grécia, entre 2009 e 2013.
  • Ao menos 2% dos contratos com as empresas gregas, que superaram US$ 500 milhões, seriam propina para políticos, funcionários da estatal e operadores financeiros.
  • As investigações surgiram da delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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